segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

RETIRO DE CARNAVAL

Começa sábado no CIEP 267 o Retiro de Carnaval de Miracema que acontecerá nos dias 05 a 09 de março. Confira o cartaz abaixo.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CATEQUESE COM PAPA BENTO XVI

Sem conversão pessoal, não há verdadeira reforma da Igreja: sublinhou o Papa na audiência geral, dedicada a São Roberto Belarmino (1541-1621), teólogo jesuíta, bispo e doutor da Igreja.

"Não pode haver verdadeira reforma da Igreja, sem a nossa reforma pessoal, sem a conversão do nosso coração – advertiu o Papa, dirigindo-se aos mais de sete mil peregrinos que participaram nesta quarta-feira, na Aula Paulo VI, no Vaticano, à audiência - geral, dedicada a São Roberto Belarmino, teólogo jesuíta, escritor e cardeal, que viveu de 1542 a 1621, desempenhando um importante papel, em “tempos marcados pela dolorosa cisão da cristandade ocidental, quando (explicou Bento XVI) uma grave crise política e religiosa provocou a separação da Sé Apostólica de nações inteiras”.
“Queridos irmãos e irmãs, «Fomos criados para a glória de Deus e para a salvação eterna: este é o nosso fim. Se o alcançarmos, seremos felizes; se dele nos afastamos, seremos infelizes. Por isso, devemos considerar como verdadeiramente bom o que nos conduz ao nosso fim, e como verdadeiramente mau o que dele nos afasta»: assim escreve São Roberto Belarmino, bispo e doutor da Igreja. O Concílio de Trento terminara há pouco, e a Igreja Católica precisava de ver confirmada e consolidada a sua identidade face à Reforma protestante. A acção do nosso Santo insere-se neste contexto, tendo servido fiel e valorosamente a Igreja ao longo dos últimos decénios do século XVI e primeiros do século XVII. Na sua obra O Gemido da Pomba – «pomba» aqui é a Igreja –, chama vigorosamente o clero e os fiéis a uma reforma pessoal e concreta da própria vida. Com grande clareza e com o exemplo da vida, ensina que não pode haver verdadeira reforma da Igreja, se primeiro não houver a nossa reforma pessoal e a conversão do coração.
***
Amados peregrinos de língua portuguesa, a todos saúdo cordialmente, desejando que este nosso encontro dê frutos de renovação interior, que consolidem a concórdia nas famílias e comunidades cristãs, a bem da justiça e da paz no mundo. Como penhor de graça e paz divina, para vós e vossos queridos, de bom grado vos concedo a Bênção Apostólica.”
Na saudação dirigida aos peregrinos de língua inglesa, Bento XVI lembrou as vítimas do “devastador” sismo na cidade de Christchurch, sul da Nova Zelândia, que já provocou 75 mortos, havendo ainda 300 pessoas dadas como desaparecidas. “Um novo e poderoso terramoto, ainda mais devastador do que o do último Setembro, atingiu a cidade de Christchurch, Nova Zelândia, causando consideráveis perdas de vidas humanas e o desaparecimento de muitos pessoas, já para não falar nos danos dos edifícios”, disse o Papa, que assegurou que os seus pensamentos e orações se dirigem, neste momento, “às pessoas que foram duramente provadas por esta tragédia”. “Peçamos a Deus que alivie o seu sofrimento e apoie os que estão envolvidos nas operações de resgate”, apelou, recordando ainda “todos os que perderam a vida”.
Recordamos que o estado de emergência foi declarado em Christchurch, a segunda mais importante cidade da Nova Zelândia, de 400 mil habitantes, onde se registou terça-feira um sismo de magnitude 6,3 na escala de Richter. Vários edifícios da cidade neozelandesa incendiaram-se depois de ruírem.
No final da audiência, Bento XVI procedeu à bênção da “Chama beneditina da Paz”, no início da respectiva peregrinação anual, desta vez em terras britânicas, para se concluir como sempre nos lugares de nascimento e morte de São Bento, Nórcia e Montecassino, a 21 de morte, festa deste Santo patrono da Europa. Saudando o arcebispo de Spoleto-Nórcia, os abades dos mosteiros de Nórcia e Montecassino e as respectivas autoridades municipais, o Papa agradeceu-lhes a visita, fazendo votos de que esta tradicional iniciativa contribua para reavivar a luz da fé, especialmente na Europa e seja portadora de concórdia e reconciliação”.
A chamada beneditina partirá no dia 1 de Março para Londres, onde será acesa na Abadia anglicana de Westminster, no decurso de uma celebração ecuménica.Antes da audiência geral, no exterior da basílica de São Pedro, Bento XVI procedeu à bênção de uma grande imagem de São Marão, fundador da Igreja maronita, colocada num dos enormes nichos existentes na parte externa da ábside basilical. Presentes o cardeal Nasrallah Pierre Sfeir, patriarca dos Maronitas, assim como o presidente libanês Michel Suleiman, e um grupo de ministros, das diversas confissões. O chefe de Estado do Líbano será recebido em audiência pelo Papa, nesta quinta-feira.
Fonte: Radio Vaticano

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TU ÉS PEDRO!

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja

e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela.”

Mt 16, 18

Hoje, dia 22 de fevereiro, a Igreja comemora o dia da Cátedra de São Pedro.

Não sabemos bem como se originou esta festa, uma das prováveis hipóteses é que neste dia, os romanos faziam memória de seus mortos e comiam junto de suas sepulturas, ao redor da “cátedra” (cadeira reservada ao defunto, que tinha sido o fundador da família ou do clã, símbolo de sua presença no banquete). A partir do século IV, com o fim das perseguições, os cristãos começaram a se reunir, sempre neste dia, ao redor do sepulcro do apóstolo Pedro e honrar a cátedra do chefe dos Apóstolos, chefe da Igreja de Roma.
Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira , dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro.Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.


Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo.



Fonte: Verbonet.

1ª ULTRÉIA PAROQUIAL

É hoje, terça feira 22 de fevereiro a primeira Ultréia Paroquial, estamos te esperando!

“ENCONTRO DE APROFUNDAMENTO E PARTILHA”

“É preciso dar um passo a mais, ir além,
caminhar mais profundamente com Cristo e com Maria”.

Tema: “Unidade na Diversidade”

Prezado(a)s irmão(ã)s em Cristo,

Pastorais, Movimentos, Conselhos e demais Grupos:

Eu, Monsenhor Mateus Panackakuzhy, convido-lhes para uma Ultréia Paroquial que será realizada no dia 22/02/2011 (terça-feira) iniciando às 19h na Igreja Matriz, teremos momentos para: orar, cantar, partilhar, sorrir, confraternizar, enfim, fazer de nossa Ultréia um encontro com Deus, Maria e os irmãos, e encerrando com a Celebração Eucarística.

Avante! Alegria! Deus e Maria no coração!

ATENÇÃO! A PRESENÇA DE TODOS É IMPRESCINDÍVEL.


O QUE É ULTRÉIA?

- Ultréia = “seguir em frente”, “para frente” em busca da realização de um objetivo, de uma meta a qual se tem fé para alcançar, mesmo diante das dificuldades não deveremos desistir, ainda que respeitando os nossos limites. - Não obstante temos de ter a humildade suficiente para reconhecer que jamais iremos alcançar a perfeição, temos de seguir sempre para frente e sabermos que, por mais que aperfeiçoemos, sempre poderemos nos superar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ACONTECEU NA PARÓQUIA

No dia 11 de fevereiro, às 15h, na Missa da Divina Misericórdia, aconteceu na Igreja Matriz a Solenidade de Nossa Senhora de Lourdes.
Ao final da Santa Missa foi realizada a Benção com o Santíssimo Sacramento seguida da Benção aos enfermos presentes.

Veja abaixo as fotografias do dia:









quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CATEQUESE COM PAPA BENTO XVI

São João da Cruz

Nesta quarta-feira (16/2) na Audiência Geral o Papa Bento XVI apelou à “purificação” da humanidade, afirmando que a santidade não é “privilégio” de poucas pessoas. Na audiência publica semanal, realizada na manhã desta quarta feira o Papa apresentou uma reflexão sobre São João da Cruz, espanhol nascido em 1542 e falecido em 1591, religioso carmelita que é visto como uma das referências da história da espiritualidade da Igreja Católica.
O Papa destacou o fato deste santo ser “um dos mais importantes poetas líricos espanhóis” e disse que as suas obras propõem “um caminho de purificação da alma pela ação misteriosa do Espírito Santo até à união do amor com Deus”.
“São João da Cruz, cantor do Amor divino, exorta-nos a empreender resolutamente o caminho de purificação do nosso coração e da nossa vida, para reencontrar a luz de Cristo para além das nossas obscuridades humanas”, prosseguiu. Para Bento XVI, “a santidade não é um privilégio de alguns, é a vocação a que cada cristão é chamado”. 
"Queridos irmãos e irmãs, Há duas semanas apresentei a figura da grande mística espanhola Teresa de Jesus; hoje gostaria de falar de São João da Cruz, reformador junto com ela da Ordem Carmelita. Nasceu em uma família pobre, tendo ficado órfão de pai ainda jovem. Devido às suas qualidades humanas e resultados no estudo, foi admitido no Colégio dos Jesuítas em Medina do Campo. Terminada a sua formação, decidiu fazer-se Carmelita. Após ter sido ordenado sacerdote, conheceu Santa Teresa, a qual lhe expôs o plano reformador para a sua ordem religiosa, que daria origem aos Carmelitas Descalços. Contudo, a sua adesão à reforma, devido a injustiças e incompreensões, causou-lhe muito sofrimento. Por fim, depois de fazer parte do governo geral da família teresiana, morreu em 1591 [mil quinhentos e noventa e um], dizendo aos seus confrades que recitavam o Ofício Matutino: “Hoje vou cantar o Ofício no céu”. Suas principais obras, nas quais apresenta a sua profunda doutrina mística, são: Subida ao Monte Carmelo; Noite Escura; Cântico Espiritual e Chama viva de Amor. 
Amados peregrinos de língua portuguesa: a todos saúdo cordialmente e recordo, com São João da Cruz, que a santidade não é privilégio de poucos, mas vocação a qual todo cristão é chamado. Por isso, exorto-vos a entrardes de modo sempre mais decidido no caminho de purificação do coração e da vida, para irdes ao encontro de Cristo. Somente nele jaz a verdadeira felicidade. Ide em paz!"
Após a catequese, Bento XVI saudou as Missionárias da Caridade, congregação religiosa fundada pela “inesquecível” Madre Teresa de Calcutá, agradecendo-lhes pelo seu “alegre testemunho cristão”.
Presentes na grande aula das audiências do Vaticano, com capacidade para mais de seis mil pessoas, estavam também os coordenadores regionais do chamado «Apostolado do Mar», a quem o Papa encorajou a “encontrar respostas pastorais adequadas aos problemas dos marítimos e das suas famílias”.
Ainda nas saudações em italiano, Bento XVI dirigiu-se aos representantes de uma instituição bancária, pedindo “um compromisso cada vez maior ao serviço das verdadeiras necessidades sociais”.

Rádio Vaticana - Sala Paulo VI

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Beato Lucas Belludi Discípulo e Companheiro de Santo Antônio

Religioso e presbítero, Lucas Belludi, nasceu em Pádua, no seio de uma família nobre e rica. Estudou na universidade de Pádua e era um homem muito culto. Aos vinte anos ouve uma pregação de S. Francisco de Assis e sente-se de tal modo atraído pelo seu exemplo que  entra na ordem dos frades menores. Após o noviciado e uma vez professo, S. Francisco encaminha-o para o sacerdócio. No verão de 1220, São Francisco de regresso do Oriente se deteve em Pádua e junto à pequena igreja de Santa Maria de Arcella fez construir um pequeno convento para alguns de seus seguidores.
Ali entregou o hábito das damas pobres de Santa Clara à Beata Helena Enselmini e o hábito dos Irmãos Menores ao jovem sacerdote, Lucas Belludi. Nesse lugar, Lucas viveu sete anos dedicados à mortificação e ao apostolado. Nesse tempo escreveu seus Sermões, que se conservam em manuscritos. Em 1227 encontra-se com Santo Antônio de Pádua, e desde então se tornam almas gêmeas, tendo um só coração e uma só alma. Nesse mesmo ano, Santo Antônio foi eleito no Capítulo Geral, na Porciúncula, o Ministro Provincial e Lucas o torna seu companheiro na viagem para Roma. Os dois participaram do Capítulo Geral, em Assis, em 1230, onde também participaram do translado dos restos mortais de São Francisco de Assis, da Igreja de São Jorge para a nova Basílica.
File:Maestro dell'osservanza, morte di sant'Antonio.jpg
De volta a Assis, em Camposanpietro foram hospedados por conde Tiso, devido o estado de saúde precário de Santo Antônio.
Ao agravar, Lucas quis transportá-lo para Pádua, porém, em Arcella teve de assistir a agonia do companheiro em 13 de junho de 1231.
Passados onze meses, santo António é canonizado por Gregório IX e na glorificação do seu mestre, Lucas teve parte importante.
Ezelino II, verdugo e tirano, continuava a produzir vítimas inocentes. O Beato Lucas, ardente como o seu Mestre, reprovou as injustiças e delitos praticados por Ezelino. Este ordenou: "Frei Lucas seja perdoado, porém, sua família será condenada ao desterro".  E assim se fez. O Beato Lucas dormiu santamente no Senhor em 1285, tendo 90 anos de idade. Passou 65 anos no serviço a Deus e aos irmãos em admirável espírito de dedicação.

BEATO LUCAS BELLUDI,
ROGAI POR NÓS!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

AVISOS DA SEMANA

As inscrições para Catequese Infantil, Curso da Crisma e Catequese de Adultos já iniciaram na secretaria paroquial, por favor, apresentar xerox da certidão de nascimento. Maiores informações na secretaria paroquial.

- A Paróquia Santo Antônio está criando a partir deste ano o grupo de coroinhas para meninas entre 8 e 12 anos. O Curso em Preparação será no dia 15/02 (terça-feira) iniciando às 19h, na Igreja Matriz. Maiores informações e inscrições na Secretaria Paroquial.

- Vem aí o Retiro de Carnaval 2011, pregadores da Comunidade Encontro, início dia 05/03. Maiores informações e inscrições na Secretaria Paroquial.

- Convite para um Encontro Especial para pré-adolescentes que já terminaram o 2º ano de perseverança (11 a 14 anos). No dia 26/02/11 sábado às 18h no salão paroquial da Igreja Matriz. Venham todos! Espero vocês com alegria!

- Dia 22/02 (terça-feira) 1ª Ultréia Paroquial de 2011 para o Conselho Paroquial, ministros da Eucaristia, funcionários, associações, pastorais, movimentos, corais e grupos da Paróquia, iniciando às 19h na Igreja Matriz. A presença de todos é imprescindível!

- Toda 1ª sexta-feira do mês às 17h 30min Adoração ao S. S. do Sagrado Coração de Jesus na Igreja Matriz. 

- Toda quinta-feira às 6h 30min da manhã acontece na Igreja Matriz a Oração do Santo Rosário. Toda a comunidade está convidada a participar!

APROFUNDAMENTO LITÚRGICO

O Tempo Litúrgico existem em toda a Igreja Católica. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição que se segue corresponde ao Rito Romano.
São eles:

Tempo do Advento

O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.
A cor litúrgica é de cor roxa, sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, cor-de-rosa, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). Também é chamado "Domingo mediano", por marcar a metade do Tempo do Advento, tendo analogia com o quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Laetare.

Tempo do Natal

Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, Mãe de Jesus e do Batismo de Jesus. A cor do Tempo do Natal é a branca, ou a substitui pelo dourado ou prata.


Tempo da Quaresma

O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina na manhã de Quinta-feira Santa. Neste período usa-se o roxo, com exceção do quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Laetare, que se usa o rosae, cor-de-rosa.


Tríduo Pascal


O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos, a cor litúrgica deste dia é o branco.
Na Sexta-feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”. A cor litúrgica deste dia é o preto ou o roxo.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer ato litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição. Neste dia a cor usada é a branca, ou a substitui pelo dourado ou prata.


Tempo Pascal

A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai naAscenção, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna. Para este período é usado na liturgia a cor branca. 



Tempo Comum

Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.

Abaixo dois gráficos para melhor compreensão:


sábado, 12 de fevereiro de 2011

CATEQUESE COM PAPA BENTO XVI

São Pedro Canísio, modelo de pregador e testemunha cristã, sem tons polémicos: tema da catequese do Papa na audiência geral


O anúncio cristão, e o ministério dos padres e fiéis, “é incisivo e produz nos corações frutos de salvação, só se o pregador for testemunha pessoal de Jesus e souber ser instrumento de vida moral, através da oração incessante e do amor; isto vale para qualquer cristão que queira viver com empenho e fidelidade a sua adesão a Cristo”. Considerações de Bento XVI, na audiência geral desta quarta-feira, dedicada a São Pedro Canísio (1521-1597), “doutor da Igreja”, jesuíta holandês que actuou sobretudo na Alemanha, nos tempos da Reforma protestante. 
“A vida cristã não cresce – sublinhou o Papa – se não for alimentada pela participação na liturgia e pela oração pessoal quotidiana, pelo contacto pessoal com Deus: no meio das mil actividades e dos múltiplos estímulos do dia a dia, é necessário encontrar cada dia momentos de recolhimento perante o Senhor, para O escutar e falar com Ele” – recomendou.
Bento XVI explicou as características de pregador de São Pedro Canísio, cujos catecismos formaram gerações e gerações de católicos, ao longo de séculos. “Em tempos de fortes contrastes confessionais (observou), ele evitava asperezas e a retórica da ira”, expondo a doutrina o mais possível numa linguagem bíblica e sem tons polémicos. Revelando um amplo e penetrante conhecimento da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja, as obras de São Pedro Canísio, de uma austera espiritualidade, visavam propor simplesmente os conteúdos da fé católica, revitalizando a fé da Igreja. 


Resumo da catequese de Bento XVI pronunciada em português e a saudação dirigida aos peregrinos lusófonos: 


“Queridos irmãos e irmãs,
São Pedro Canísio, sacerdote jesuíta e doutor da Igreja, nasceu em Nimega, na Holanda, no ano 1521. Interveio em acontecimentos decisivos do seu tempo, como o Concílio de Trento, e exerceu uma influência especial com os seus escritos. A sua obra mais difundida é o Catecismo, onde aparece a doutrina exposta sob a forma de breves perguntas e respostas, elaboradas em termos bíblicos e sem tons polémicos. E dele preparou três versões: uma para pessoas com elementares noções de teologia; outra para crianças sem escolaridade; e a terceira para estudantes liceais ou universitários. Nisto se revela uma das características de Pedro Canísio: sabia harmonizar a fidelidade aos princípios dogmáticos com o respeito devido a cada pessoa.
“Amados peregrinos de língua portuguesa, para todos a minha saudação amiga e encorajadora! Antes de vós, veio peregrino a Roma Pedro Canísio para invocar a intercessão dos Apóstolos São Pedro e São Paulo sobre a missão que lhe fora confiada na Alemanha, o seu campo de apostolado mais longo. No seu diário, descreve como aqui sentiu a graça divina que fazia dele um continuador da missão dos Apóstolos. Como ele, todos nós, cristãos, somos enviados a evangelizar, mas para isso precisamos de permanecer unidos com Jesus e com a Igreja. Sobre vós e a vossa família, desça a minha Bênção.”
No final da audiência, após as variadas saudações aos mais de cinco mil peregrinos presentes na Aula Paulo VI, do Vaticano, Bento XVI dirigiu-se particularmente os bispos participantes no encontro promovido pelo Movimento dos Focolares: congratulando-se com “esta oportunidade” de “confrontarem experiências eclesiais de diversas zonas do mundo”, o Papa fez votos de que “estas jornadas de oração e reflexão possam produzir abundantes frutos” para as respectivas comunidades. 

Bento XVI saudou também os membros da Associação “Novos Horizontes”, recentemente reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional de fiéis. 



Fone: Rádio Vaticano

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11 DE FEVEREIRO, DIA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES

“Eu sou a Imaculada Conceição!”

Em 8 de dezembro de 1854 o então beato papa Pio IX proclamou ao mundo o dogma da Imaculada Conceição de Maria, assim a Igreja confirma como Verdade de Fé que Maria, serva de Deus, é pura do pecado original e santa.
Quatro anos depois da proclamação do dógma, na 16ª aparição de Nossa Senhora a Santa Bernardete Soubirous, no dia 25 de março de 1858, às 5 horas da manhã na gruta de Lourdes quando Bernadete, depois de rezar o terço em êxtase, levantou-se e caminhou em direção à Aparição e conversaram:

Disse Bernadete:
- “Mademoiselle, quer ter a bondade de me dizer quem és, se faz o favor”?
A Aparição sorriu, não respondeu. Bernade insiste mais uma vez na pergunta, obtendo como respostas um sorriso modesto da Visão. Pela terceira vez a Aparição não sorriu mais, ficou séria, então as mãos que estavam unidas afastaram-se estendendo sobre a terra e depois novamente juntas à altura do peito, levantou os olhos ao Céu e disse:

“Eu Sou a Imaculada Conceição”

Dito isto, desapareceu.

Assim confirmando para o mundo e principalmente para os católicos que Maria desde sempre foi preservada do pecado original, por mérito de Deus a quem ela serviu com amor e fidelidade até a glória dos céus.

11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das Dores, também dia mundial dos enfermos haverá na Igreja Matriz Missa da Misericórdia, às 15h, ao final benção solene aos enfermos.

Neste dia rezemos pela saúde dos enfermos de nossa comunidade e por nossa saúde!

Oração:

Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadette, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com ele, ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus.
Nossa Senhora da gruta, dai-me a graça que vos peço e tanto preciso (pedido).
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós.
Amém.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

APROFUNDAMENTO LITÚRGICO

CORES LITÚRGICAS
Quando vamos a Igreja notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão, a estola e a casula usadas pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor, que varia ao longo do ano litúrgico. Na verdade, a cor usada num certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário litúrgico, fica estabelecida uma determinada cor (a excepção vai para as igrejas que celebram naquele determinado dia o seu santo padroeiro). 
Desta forma, concluiu-se que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. 


As cores litúrgicas são seis:
Branco
- Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas da Virgem Maria, de São João Evangelista (apóstolo) e dos Santos, exceto dos mártires e dos apóstolos. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Sempre é usado em missas festivas.
Vermelho
- Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas de Crisma, celebradas normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires.
Verde
- Usa-se nos domingos normais e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.
Roxo
- Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos Fieis Defuntos e na celebração da penitência.
Rosa
- O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.
Preto
- Representa o luto da Igreja. Usa-se na celebração do Dia dos Fieis Defuntos e na Sexta- feira Santa.

Ainda existem cores não previstas na liturgia, "Em dias de maior solenidade podem ser usadas vestes litúrgicas mais nobres, mesmo que não sejam da cor do dia. Esta facultação, que também se aplica adequadamente aos ornamentos fabricados há muitos anos, a fim de conservar o patrimônio da Igreja, é impróprio estendê-las às inovações, para que assim não se percam os costumes transmitidos e o sentido de que estas normas da tradição não sofram menosprezo, pelo uso de formas e cores de acordo com a inclinação de cada um. Quando seja um dia festivo, os ornamentos sagrados de cor dourado ou prateado podem substituir os de outras cores, exceto os de cor preta.” (Missal Romano).  O exemplo mais comum do uso de veste festiva na Liturgia são as cores dourada e prateada em substituição ao brancoCabe também mencionar o uso litúrgico da cor azul para Festas e Solenidades da Santíssima Virgem MariaS.S. Papa Bento XVI fez uso de tal cor, em sua visita ao santuário mariano austríaco de Mariazell, de modo a demonstrar a tolerância com o uso desta cor nas festas marianas.
Estolas na seqüencia: cor roxa para advento (é um roxo mais claro), cor verde, cor branca, cor vermelha, cor azul e cor roxa própria para quaresma (é um roxo mais escuro).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PAPA REZA PELA PAZ NO EGITO

Vaticano, 06 de fevereiro,
O Papa segue atentamente a “delicada situação” da “cara nação egípcia” e pede a Deus que “reencontre a tranqüilidade e a convivência pacífica, num empenho partilhado a favor do bem comum”. Declarou-o o próprio Bento XVI domingo, ao meio-dia, depois da recitação do Angelus. 

Na breve catequese antes das Ave-Marias, o Papa evocou o Evangelho deste domingo - “sal da terra” e “luz do mundo”, pondo-o em comparação com a primeira leitura, do Livro de Isaías, que refere a “luz” que iluminará aquele que abrir o seu coração ao faminto e ao aflito:
“A sapiência resume em si os efeitos benéficos do sal e da luz: os discípulos do Senhor estão chamados a dar ao mundo um novo sabor, preservando-o da corrupção, com a sapiência de Deus, que resplende plenamente no rosto do Filho, porque é Ele a luz que ilumine todos os homens”.

Bento XVI recordou o Dia Mundial do Doente, próxima sexta-feira, 11 de Fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes. Ocasião para “reflectir, rezar e incrementar a sensibilidade das comunidades eclesiais e da sociedade civil para com os irmãos e irmãs doentes”. Este ano o tema é extraída da I Carta de São Pedro: “Pelas suas chagas fomos curados”:
“Convido todos a contemplar Jesus, o Filho de Deus, o qual sofreu, morreu, mas ressuscitou. Deus opõe-se radicalmente à prepotência do mal. O Senhor preocupa-se com o homem em cada situação , partilha o sofrimento e abre o coração à esperança. Exorto portanto todos os trabalhadores no campo da saúde a reconhecerem no doente não só um corpo marcado pela fragilidade, mas antes de tudo uma pessoa, , à qual dar toda a solidariedade e oferecer respostas adequadas e competentes”. 

Neste contexto, Bento XVI recordou que decorria neste domingo, em Itália, “a Jornada da Vida”, fazendo votos de que todos se empenhem em fazer crescer a cultura da vida, para colocar no centro, em todas as circunstâncias, o valor do ser humano”:
“Segundo a fé e a razão, a dignidade da pessoa não se pode reduzir às suas faculdades ou às capacidades que pode manifestar, e portanto não fica em causa quando a própria pessoa se encontra numa situação de fraqueza, invalidade, necessitando de ajuda”. 

Foi depois da recitação do Angelus que Bento XVI referiu a “atenção” com que acompanha a situação que se vem vivendo no Egito…“Peço a Deus que aquela Terra, abençoada pela presença da Sagrada Família, reencontre a tranqüilidade e a pacífica convivência, no empenho partilhado a favor do bem comum”.

Presentes hoje, na Praça de São Pedro, delegações das Faculdades de Medicina e de Cirurgia das Universidades de Roma, acompanhadas pelo Cardeal Vigário, por ocasião do Congresso promovido pelos Departamentos de Ginecologia e Obstetrícia sobre o tema da assistência de saúde durante a gravidez, facto expressamente mencionado pelo Papa:
“Quando a investigação científica e tecnológica é guiada por autênticos valores éticos é possível encontrar soluções adequadas para acolher a vida nascente e promover a maternidade. Faço votos de que as novas gerações de agentes da saúde sejam portadores de uma renovada cultura da vida”.

Santa Sé

domingo, 6 de fevereiro de 2011

DIA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES

Nesta sexta-feira, dia 11, comemora-se o dia de Nossa Senhora de Lourdes. Na Igreja Matriz terá Missa da Misericórdia com bençãos aos enfermos, às 15h. Neste dia quem reza o Santo Rosário alcança indulgência plenária.

DEVOÇÃO A VIRGEM DE LOURDES EM MIRACEMA:
A devoção a Virgem de Lourdes também sempre esteve presente em Miracema. Na Igreja Matriz ainda com a antiga escadaria já existia desde o final da década de 1930 uma gruta dedicada a Virgem Santíssima, que foi construída pelo padre Jefferson Valgueiro Diniz, na qual esta é muito lembrada pelos peixes e jabutis que lá existia, na época foi colocado no local uma placa de mármore, ainda existente, ofertada pelos miracemenses onde se encontra escrito o agradecimento do povo ao padre Jefferson pela construção do primeiro santuário mariano da Diocese. Logo após a construção do adro na década de 1950, a gruta foi juntamente com a escadaria destruída, e construída uma nova e maior no centro deste adro, onde se encontra até hoje.
na foto da década de 1930 pode-se observar a antiga gruta

HISTÓRICO DAS APARIÇÕES:
As aparições de Nossa Senhora de Lourdes começaram no dia 11 de fevereiro de 1858, quando Bernadete Soubirous, camponesa com 14 anos, foi questionada por sua mãe, pois afirmava ter visto uma "dama" na gruta de Massabielle, cerca de uma milha da cidade, enquanto ela estava recolhendo lenha com a irmã e um amigo. A "dama" também apareceu em outras ocasiões para Bernadette até os dezessete anos.
Bernadette Soubirous foi canonizada como santa, e muitos católicos acreditam que suas visões seriam da Virgem Maria. A primeira aparição da "Senhora", relatada por Bernadette foi em 11 de fevereiro. O Papa Pio IX autorizou o bispo local para permitir a veneração da Virgem Maria em Lourdes, em 1862.
Em 11 de Fevereiro de 1858, Bernadette Soubirous foi com a irmã Toinette e Jeanne Abadie para recolher um pouco de lenha, a fim de vendê-la e poder comprar pão. Quando ela tirou os sapatos e as meias para atravessar a água, junto à gruta de Massabielle, ela ouviu o som de duas rajadas de vento, mas as árvores e arbustos não se mexaram. Bernadette viu uma luz na gruta e uma menina, tão pequena como ela, vestida de branco, com uma faixa-azul presa em sua cintura com um rosário em suas mãos em oração e rosas de ouro amarelo, uma em cada pé. Bernadette tentou manter isso em segredo, mas Toinette disse a mãe. Por essa razão ela e sua irmã receberam castigo corporal pela sua história. Três dias depois, Bernadete voltou à gruta com as outras duas meninas. Ela trouxe água benta para utilizar na aparição, a fim testá-la e saber se não "era maligna", porém a visão apenas inclinou a cabeça com gratidão, quando a água foi dada a ela.
Em 18 de fevereiro, ela foi informada pela senhora para retornar à gruta, durante um período de duas semanas. A senhora teria dito: "Eu prometo fazer você feliz não neste mundo, mas no próximo". Após a notícia se espalhar, as autoridades policiais e municipais começaram a ter interesse. Bernadette foi proibida pelos pais e o comissário de polícia Jacomet para ir lá novamente, mas ela foi assim mesmo. No dia 24 de fevereiro, a aparição pediu oração e penitência pela conversão dos pecadores. No dia seguinte, a aparição convidou Bernadette a cavar o chão e beber a água da nascente que encontrou lá. Como a notícia se espalhou, essa água, foi administrada em pacientes de todos os tipos, e muitas curas milagrosas foram noticiadas. Sete dessas curas foram confirmados como desprovidas de qualquer explicação médica pelo professor Verges, em 1860. A primeira pessoa com um milagre certificado era uma mulher, cuja mão direita tinha sido deformada em conseqüência de um acidente. O governo vedou a Gruta e emitiu sanções mais duras para alguém que tentasse chegar perto da área fora dos limites. No processo, as aparições de Lourdes tornaram-se uma questão nacional na França, resultando na intervenção do imperador Napoleão III, com uma ordem para reabrir a gruta em 4 de outubro de 1858. A Igreja decidiu ficar completamente longe da polêmica.
Bernadette, conhecendo as localidades bem, conseguiu visitar a gruta à noite, mesmo quando vedada pelo governo. Lá, em 25 de março, a aparição lhe disse: "Eu sou a Imaculada Conceição" ("que soy era Immaculada concepciou"). No domingo de Páscoa, 7 de abril, o médico examinou Bernadette e observou que suas mãos seguravam uma vela acesa e mesmo assim não possuiam qualquer queimaduras. Em 16 de julho, Bernadette foi pela última vez à Gruta e relatou que "Eu nunca a tinha visto tão bonita antes". A Igreja, diante de perguntas de nível nacional, decidiu instituir uma comissão de inquérito, em 17 de Novembro de 1858. Em 18 de Janeiro de 1860, o bispo local declarou que: "A Virgem Maria apareceram de fato a Bernadette Soubirous". Estes eventos estabeleceram o culto mariano de Lourdes, que, juntamente com Fátima, é um dos santuários marianos mais freqüentados no mundo, ao qual viajam anualmente entre 4 e 6 milhões de peregrinos.
Todos os últimos Papas visitaram este local. Bento XV, Pio XI e João XXIII foram quando ainda eram bispos, Pio XII, como delegado papal. Ele também declarou uma peregrinação a Lourdes em uma encíclica na comemoração sobre o 100º aniversário das aparições, completados em 1958. João Paulo II visitou Lourdes três vezes e o Papa Bento XVI concluiu uma visita lá em 15 de setembro de 2008 para comemorar o 150º aniversário das aparições em 1858.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE LOURDES:


Dóceis ao convite de vossa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes, acorremos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para indicar aos que se extraviam, o caminho da oração e da penitência, e para dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa soberana bondade.
Recebei, Rainha compassiva, os louvores e as súplicas que os povos e as nações oprimidos pela amargura e pela angústia elevam confiantes a vós. Ó resplandecente visão do paraíso, expulsai dos espíritos - pela luz da fé - as trevas do erro. Ó místico rosário com o celeste perfume da esperança, aliviai as almas abatidas. Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da divina caridade, reanimai os corações áridos.
Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por vós confortados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos as alegrias eternas junto a vosso trono no céu. Amém.

Oração composta pelo Papa Pio XII


Fontes:
A fotografia foi cedida por Marcelo Salim de Martino.